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Ex-zagueiro ídolo do Botafogo é nomeado em gabinete do ministro do Esporte
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Daniel Brito

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Gottardo treinava o VIlla Nova-MG até junho deste ano

O ex-zagueiro Wilson Gottardo, 53,  foi nomeado nesta segunda-feira, 11, assessor de gabinete do ministro do Esporte, Leonardo Picciani. A designação foi publicada na edição do dia do Diário Oficial da União. Ele vai ganhar o salário mensal de R$ 8.554, 70.

wilsongottardo15Gottardo foi ídolo no Botafogo e formou a história dupla de zaga com Mauro Galvão no título do Estadual do Rio em 1989, em final contra o Flamengo, time para o qual Picciani torce. Em sua carreira como jogador, teve três passagens pelo clube de General Severiano, e ainda teve passagens marcantes por Flamengo e Cruzeiro. Encerrou a carreira como jogador em 1999, no Sport Recife.

Em 2014 teve uma passagem frustrada como diretor de futebol do Botafogo e nos primeiros seis meses do ano  treinou o Villa Nova, de Nova Lima, Minas Gerais.

De acordo com a assessoria do ministro, Gottardo será um dos representantes do Ministério do Esporte na APFut (Autoridade Pública de Governança do Futebol), criada para fiscalizar a aplicação da Profut, a nova lei do futebol. Um outro nome, mais técnico, ainda deve ser anunciado, segundo a pasta.

O ex-zagueiro não possui experiência em cargos público, mas é mais um ex-atleta que chega à equipe de Picciani. O ex-nadador Luiz Lima é secretário nacional de Alto Rendimento, o campeão olímpico do judô, Rogério Sampaio, foi nomeado chefe da Autoridade Braisleira de Controle de Dopagem.

Até então, Picciani se cercara de nomes polêmicos para sua equipe, como o secretário nacional de futebol, Gustavo Perrella, dono de um helicóptero apreendido em Espírito Santo com quase meia tonelada de cocaína. E Vanderley Alves dos Reis Júnior, conhecido como Vandinho Pitbull, foi nomeado no início do mês como assessor especial do Ministério dos Esportes. Ele já foi condenado na Justiça do Rio de Janeiro por porte ilegal de armas, de drogas e dupla tentativa de homicídios.

Sobre esses nomes, Picciani disse-me, em entrevista na semana passada que nada ficou comprovado contra eles.


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