Correios cortam R$ 13 milhões de patrocínio de esportes aquáticos
Daniel Brito
Os Correios vão cortar nada menos que R$ 13 milhões do patrocínio à CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos), que gere as modalidades de natação, maratona aquática, nado sincronizado, saltos ornamentais, polo aquático. Trata-se de um corte drástico, que pode agravar ainda mais a crise que cerca da CBDA.
Até o ano passado, a confederação recebeu R$ 18 milhões em patrocínio dos Correios. Acumulou quase R$ 50 milhões da estatal no triênio 2014-2016. Mas a empresa atravessa grave crise financeira e o corte era previsto.
No final das contas, os Correios fecharam patrocínio pelos próximos dois anos (2016 e 2017) no valor total de R$ 11,4 milhões, o que dá R$ 5,35 milhões por exercício. Numa conta por mês, os Correios passariam cerca de R$ 475 mil a cada 30 dias à CBDA.
Em novembro, você leu aqui no blog que os Correios suspenderam as tratativas de negociação para renovação com a CBDA, numa consequência direta de uma decisão judicial que afastou parte da diretoria da instituição esportiva, incluindo o presidente Coaracy Nunes, que ocupa o cargo desde 1988.
Nunes reassumiu o posto posteriormente, retomou as negociações, mas não conseguiu evitar o talho em no orçamento. Coincidência ou não, ele está impedido a concorrer à reeleição neste ano. Logo, não terá que trabalhar com orçamento tão afetado pela crise.