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Arquivo : Gazzetta dello Sport

Italiano consegue a proeza de ser pego no doping com 11 substâncias ilegais
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Daniel Brito

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Foram encontrados 10 anabolizantes e uma substância de uso feminino no sangue de Vasta (reprodução/Twitter)

O italiano Davide Vasta, jogador de rúgbi do Amatori Catania, da terceira divisão italiana, entrou para a história como o que pode ser considerado o atleta mais dopado de todos os tempos. Em teste realizado fora de competição, foram encontradas onze (onze!) substâncias proibidas no sangue. Eram dez anabolizantes e um para combater o aumento dos seios, de uso exclusivamente feminino.

Não há registro confiável de algum outro atleta profissional que tenha ingerido tantos produtos e sido flagrado em controle de dopagem. O caso chocou a agência de combate ao doping da Itália. O clube de Vasta emitiu uma nota, horrorizado, informando tratar-se de um caso estritamente pessoal e alheio à agremiação.

Junto com Vasta, outro companheiro de clube também testou positivo, mas “apenas” para quatro substâncias.
À agência de notícias italiana Ansa, Davide Vasta pediu desculpas. “Cometi um erro, fiz por pura ignorância. Há um ano participei de um concurso de fisioculturismo e tomei substâncias que não sabiam que eram proibidas”, justificou-se.

No sangue do jogador de rúgbi foram encontrados: testosterona, boldenona metabólica,  drostanolona, mesterolona, methandienone, methasterona (popularmente chamada de Superdroll),  Methyl-D (methyldienolone), stenbolone metabólica, clomiphene, 19-noretiocholanolone e, (ufa!) 19-norandrosterona.

Um médico ouvido pelo jornal italiano Gazzetta dello Sport afirmou que é impossível que tamanha combinação permaneça no organismo de uma pessoa por um ano. E afirmou que a ingestão de tais substâncias pode fazer com que Davide Vasta corre o risco de se tornar infértil, sofrer com psicose ou até mesmo morrer por infarto.
Ele está suspenso preventivamente. Ainda não houve o julgamento do caso.


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