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Brasileiros da NBA são contemplados com Bolsa Atleta do governo*
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Daniel Brito

Golden State Warriors guard Leandro Barbosa (19) celebrates after making a three point basket against the Cleveland Cavaliers during the first half of Game 2 of basketball's NBA Finals in Oakland, Calif., Sunday, June 7, 2015. (AP Photo/Ben Margot)

(Crédito: AP Photo)

O ala-armador Leandrinho Barbosa, 33, do Golden State Warriors, ganhou nesta quinta-feira, mais um motivo para comemorar além da excelente campanha do time na recém-iniciada temporada da NBA. O DOU (Diário Oficial da União) publicou hoje o nome do atleta entre os contemplados do programa Bolsa Atleta, do Ministério do Esporte.

Por ter disputado os Jogos Olímpicos de Londres-2012, Barbosa está apto a receber os R$ 3,1 mil mensais do governo federal para manter-se em atividade e “fomentar o esporte”. Este dinheiro vai contribuir na renda mensal do atleta, que já acumula 20 jogos de invencibilidade na temporada 2015-2016. O vínculo de Leandrinho com os Warriors é de US$ 2,5 milhões, o que dá algo em torno de R$ 9,6 milhões anuais. Quase R$ 800 mil por mês de salário. Logo, o Bolsa Atleta contribui com US$ 800 (oitocentos dólares) nos rendimentos do jogador.

Outro brasileiro na NBA, o armador Raulzinho, do Utah Jazz, também foi contemplado. Ele tem um salário inferior ao de Leandrinho, “apenas” US$ 900 mil pela temporada. Ou seja, R$ 3,4 milhões. Ele também tem o direito de receber a bolsa como atleta olímpico de R$ 3,1 mil por mês.

A lista dos beneficiados pelo programa foi publicada nesta quinta-feira, 3, contem também nomes como do mesa-tenista Hugo Hoyama, que havia anunciado aposentadoria, tornou-se técnico da seleção feminina que disputou o Pan de Toronto.

Outros atletas consagrados e com altos salários também foram beneficiados. É o caso da ponteira Sheilla, da seleção de vôlei e do Vakifbank, da Turquia, uma crítica contumaz do governo federal. Semelhante ao caso de Lucas Saatkamp, o Lucão do vôlei, Dani Piedade, do handebol, entre outros. Hoje, seus nomes estão no DOU entre os contemplados para receber por mais um ano, embolsando R$ 3.1 mil do governo.

O programa beneficia 5.7 mil atletas de modalidades olímpicas e paraolímpicas e custa R$ 80 milhões aos cofres da União.

Não é o governo quem escolhe os nomes. A iniciativa parte do próprio atleta. É ele quem tem que reunir toda documentação necessária como RG, CPF, comprovante de que não largou a carreira, e de que participou do campeonato e atingiu determinada colocação para receber a verba. A confederação de cada modalidade, neste caso de Leandrinho e Raulzinho, a do basquete, também precisa contribuir com a documentação do atleta, homologa o pedido com a assinatura do presidente da entidade, e encaminha para o Ministério do Esporte.

O auxílio tem duração de um ano.

*Atualizado às 19h20


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