Poucos astros de Hollywood tiveram ano esportivo tão bom quanto Bill Murray
Daniel Brito
A vitória do Gonzaga sobre o Xavier por 83 a 59, de basquete universitário dos EUA, na noite de domingo, na Califórnia, interrompeu aquela que estava sendo considerada a melhor temporada esportiva da vida do ator Bill Murray. O astro de Hollywood, que completará 66 anos em setembro, é um aficionado por esportes e desfrutou de momentos raros desde o fim do verão de 2016 nos Estados Unidos até o domingo que passou.
Seus fortúnios começaram lá em agosto, e quase que na porta de casa. O Charleston RiverDogs, da pequena cidade de Charleston, Carolina do Sul, conseguiu alcançar os playoffs de uma liga menor, da qual participa, de beisebol, pela primeira vez em mais de uma década. Murray é morador de Charleston, escolheu a cidadezinha à margem do Atlântico, de apenas 120 mil habitantes, para viver e descansar quando não está nos sets de filmagens.
Ele é facilmente encontrado nos restaurantes ou outros locais públicos da cidade, há até sites que contam “onde encontrar Bill Murray em Charleston”. Um dos lugares que mais frequenta é o Joseph P. Riley Jr. Park, estádio de beisebol, com capacidade para seis mil espectadores, onde atua o RiverDogs.
Mas seu vínculo com a agremiação vai além da condição de torcedor do time da cidade. Ele é um dos sócios do time, que costuma ser um dos maiores sacos de pancada das ligas menores de beisebol dos Estados Unidos.
''Tastes like victory'' pic.twitter.com/LdyADFxZZk
— Charleston RiverDogs (@ChasRiverDogs) 15 de junho de 2016
Não na temporada atual, quando chegou aos playoffs, feito bastante comemorado por Bill Murray, que investe sua fortuna, estimada em US$ 140 milhões (R$ 490 milhões) em outras sete equipes de ligas menores de beisebol.
Sua grande felicidade na modalidade nesta temporada veio meses mais tarde, desta vez nas grandes ligas, que em inglês tem a sigla de MLB. O Chicago Cubs, time do qual é torcedor fanático, saiu de uma fila de 108 anos sem títulos. Murray deixava sua Charleston para ir aos jogos no Estado de Illinois e foi figura carimbada na festa do título, pelas ruas de Chicago.
E o tripé de êxitos continuou no basquete, quando o time universitário de Xavier, da cidade de Cincinnati, Ohio, chegou até o NCAA como 11º no ranking e só caiu a um jogo do Final Four, nome dado à grande final, disputado em quadrangular.
Atende pelo nome de Luke Murray o motivo pelo qual o astro de Hollywood torce por Xavier. Seu filho é assistente técnico do time comandado por Chris Mack. A equipe superou no Elite Eight, último estágio antes do Final Four, grandes nomes do basquete universitário dos Estados Unidos, como Florida State e o Arizona, em cuja a casa será disputado quadrangular decisivo. Caiu ante o Gonzaga, segundo melhor ranqueado nesta fase.
Xavier era o azarão nesse confronto direto, por isso, com a queda a um jogo do Final Four, o título dos Cubs na MLB e os playoffs do RiverDogs, dois grandes jornais dos Estados Unidos não hesitaram em cravar: “Este foi o melhor ano esportivo da vida de Bill Murray”, estamparam USA Today e Whasington Post.