CBB – Blog do Daniel Brito http://blogdobrito.blogosfera.uol.com.br Um espaço sobre esportes olímpicos, não-olímpicos, paraolímpicos, futebol e um pouco do que é dito sobre isso tudo na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Fri, 31 Mar 2017 16:22:36 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 FIBA quer desfiliar CBB e criar nova confederação de basquete no Brasil http://blogdobrito.blogosfera.uol.com.br/2016/12/26/fiba-quer-desfiliar-cbb-e-criar-nova-confederacao-de-basquete-no-brasil/ http://blogdobrito.blogosfera.uol.com.br/2016/12/26/fiba-quer-desfiliar-cbb-e-criar-nova-confederacao-de-basquete-no-brasil/#comments Mon, 26 Dec 2016 08:00:24 +0000 http://blogdobrito.blogosfera.uol.com.br/?p=1756 23070123176_44bd6a39f1_z

A gestão desastrada de Carlos Nunes na CBB deve provocar desfiliação da CBB à Fiba

A Fiba (Federação Internacional de Basquete) já tem uma proposta para solucionar a grave crise na qual a CBB (Confederação Brasileira de Basquete) está envolta. E é uma medida drástica.

O interventor da Fiba no Brasil , o espanhol José Luiz Saez, levou à direção da entidade na Alemanha a ideia de desfiliar a CBB da Fiba e fundar uma nova confederação brasileira, livre das dívidas.

Desde novembro, no entanto, a CBB vem passando por uma intervenção da Fiba, por falta de cumprimento em acordos financeiros. O que irrita os estrangeiros é a insistência da gestão Nunes de manter-se no poder mesmo diante de um cenário de caos administrativo e financeiro.

De acordo com Fabio Balassiano, meu colega de blog no UOL Esporte, a confederação terminou o exercício de 2015 com R$ 17 milhões de déficit. Isto num cenário de bonança pré-Rio-2016, com recorde de investimento do governo federal e patrocínio do Bradesco (R$ 8.7 milhões). Um dos pontos que está em discussão é quem assumiria o passivo deixado pela desastrosa gestão do gaúcho Carlos Nunes à frente da confederação.

Este não é o primeiro caso de confederação que sofre intervenção e é desfiliada para dar lugar a uma nova entidade, com outro nome, assumir sua função. Há dez anos, ocorreu processo semelhante com a vela. A CBVM (Confederação Brasileira de Vela e Motor) sofreu intervenção do COB, após um período de seis anos, foi desfiliada da ISAF (Federação Internacional da modalidade), foi extinta e aí surgiu a atual CBVela, livre das dívidas, que foram cobradas dos antigos gestores da CBVM.

A CBB é afiliada da Fiba desde 1935, dois após sua fundação no Rio de Janeiro, ainda com o nome de Federação Brasileira de Basketball. É uma das mais antigas entidades esportivas do país ainda em atividade, que vai chegando a um final trágico, tal qual ocorre com as seleções brasileiras nas quadras.

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Caixa vai injetar R$ 32 milhões em patrocínio ao basquete http://blogdobrito.blogosfera.uol.com.br/2016/03/10/ex-patrocinador-do-corinthians-vai-injetar-r-32-milhoes-no-basquete/ http://blogdobrito.blogosfera.uol.com.br/2016/03/10/ex-patrocinador-do-corinthians-vai-injetar-r-32-milhoes-no-basquete/#comments Thu, 10 Mar 2016 13:40:04 +0000 http://blogdobrito.blogosfera.uol.com.br/?p=842 DSC_2653-700x467

(divulgação/NBB)

A Caixa confirmou nesta quinta-feira, 10, o patrocínio aos dois principais campeonatos de basquete profissional do Brasil. A LBF (Liga de Basquete Feminino) e o NBB (Novo Basquete Brasil) vão receber até 2019 R$ 32 milhões do banco estatal.

Este valor representa quase o que a Caixa pagava anualmente ao Corinthians (R$ 30 milhões). A diferença é que o NBB foi aquinhoado com R$ 22 milhões, o que dá uma média de R$ 5,5 milhões por temporada até 2019. Já a LBF será contemplada com R$ 10 milhões (R$ 2,5 milhões por campeonato).

Contrato entre Corinthians e Caixa se encerrou neste ano. O clube de futebol pedia R$ 37 milhões para renovação, a instituição financeira não aceitou a proposta.

O acordo entre Caixa e as ligas de basquete foi feito em regime de inexegibilidade de licitação, em contratação direta. O banco terá sua logo exposta em posição de destaque nas placas de publicidade em todas as arenas que receberem jogos da LBF e do NBB.

A Caixa é a segunda instituição financeira a patrocinar o basquete brasileiro. A CBB (Confederação Brasileira de Basquete) recebe o investimento do Bradesco, estimado em R$ 8 milhões por ano. Este montante não é repassado para as ligas, que são autônomas.

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Basquete feminino tenta há cinco anos naturalizar atleta para a seleção http://blogdobrito.blogosfera.uol.com.br/2016/03/02/brasil-quer-naturalizar-jogadora-de-basquete-so-nao-sabe-quem/ http://blogdobrito.blogosfera.uol.com.br/2016/03/02/brasil-quer-naturalizar-jogadora-de-basquete-so-nao-sabe-quem/#comments Wed, 02 Mar 2016 13:15:03 +0000 http://blogdobrito.blogosfera.uol.com.br/?p=810 622_494e6770-c9f3-3533-a71c-f5c4d835adaf

Cubana Ariadna está no Brasil há 10 anos e hoje defende o Americana-SP (Divulgação)

A ideia é fazer algo semelhante ao que a seleção comandada pelo argentino Rúben Magnano já fez. Transformar um talento estrangeiro, desperdiçado ou esquecido pelo seu país de origem, em atleta do Brasil para disputar os Jogos Olímpicos pelo selecionado feminino.

No masculino, o escolhido foi o armador Larry Taylor, nascido em Chicago, mas naturalizado nos idos de 2011 para reforçar o Brasil em Londres-2012. Calhou de ele atuar no NBB (Novo Basquete Brasil) por um bom tempo, saber português, ter uma certa bagagem, e desempenhar uma função até então carente no escrete de Magnano.

Esse é o problema no feminino. Grande parte das estrangeiras que aqui estão chegaram há pouco tempo, o que dificulta (mas não inviabiliza) no processo de naturalização, ou desempenham função na qual a seleção está bem servida, que é o caso das pivôs e alas-pivôs. Às vezes, as duas coisas juntas impedem que a CBB (Confederação Brasileira de Basquete) concretize seu planejamento.

Na semana passada, por exemplo, encontrei-me com o presidente da CBB, Carlos Nunes, na porta do Ministério do Esporte, em Brasília. Em um papo de 10 minutos, ele me contou que estava confiante quanto à liberação da verba de convênio para o time feminino e, quando perguntado sobre uma possível naturalização de uma atleta, Nunes me agradeceu: “Pois é, rapaz, a gente está vendo isso aí. Foi bom você me lembrar, porque vou até cobrar uma posição do departamento técnico.”

Em novembro do ano passado, após uma audiência pública da Comissão de Esporte da Câmara dos Deputados, em Brasília, o diretor técnico da CBB, Vanderlei Mazzuchini me contou que havia uma procura por uma jogadora estrangeira. Citei o caso da cubana Ariadna, ala-armadora hoje no Americana, de São Paulo. “É uma opção. Mas ela não pode, eu acho”, disse-me Mazzuchini.

Ariadna não esconde o desejo de defender o Brasil, mas esbarra em alguns problemas: ela não é armadora, mas ala-armadora, e o mais grave de todos, defendeu o selecionado adulto de Cuba no Pan de Santo Domingo, em 2003, o que a impede de atuar por outra equipe nacional. “Mas eu adoraria, pena que não posso”, comentou Ariadna, em entrevista por telefone em novembro do ano passado.

Desde 2011 que a CBB menciona a possibilidade de naturalizar uma armadora. Hortência, então diretora da confederação, disse à Folha de S.Paulo em janeiro daquele ano que procurava uma atleta para substituir Adrianinha, que iria deixar a seleção após Londres-12. Adrianinha até anunciou aposentadoria do time nacional, mas teve de voltar por falta de opções. Os anos se seguiram, e a ideia manteve-se viva de alguma maneira do departamento técnico da CBB. Chegou 2016, estão chegando os Jogos Olimpicos e a seleção feminina não conseguiu 1) trabalhar a base suficientemente bem para desenvolver jogadoras de nível internacional e 2) ninguém conseguiu executar o plano de naturalizar uma atleta para defender o Brasil no Rio-2016.

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Doping, corrupção, manipulação de resultados…O que fizeram com o esporte? http://blogdobrito.blogosfera.uol.com.br/2016/01/26/doping-corrupcao-manipulacao-de-resultados-o-que-fizeram-com-o-esporte/ http://blogdobrito.blogosfera.uol.com.br/2016/01/26/doping-corrupcao-manipulacao-de-resultados-o-que-fizeram-com-o-esporte/#comments Tue, 26 Jan 2016 09:15:11 +0000 http://blogdobrito.blogosfera.uol.com.br/?p=649 russia-615x400

Uma determinada empresa de comunicação lançava, em meados de 2008, sua campanha para cobertura jornalística dos Jogos Olímpicos de Pequim. Evento em um restaurante de São Paulo, repleto de ex-atletas, comentaristas e os jornalistas envolvidos naquela operação. Em seu discurso, o mandatário do veículo avisava: “Nós só vamos dar notícias boas, queremos que o esporte sirva para alegrar as pessoas, não queremos saber de notícias ruins”.

Os aplausos que se seguiram abafaram o prejuízo que esse tipo de raciocínio traz não só para o esporte, mas para o jornalismo esportivo. Principalmente porque aquele executivo não era o único a pensar desta maneira.

Hoje, vemos o quão nocivo foi acompanhar esporte só pelas “notícias boas”. Mega esquemas de corrupção, dopagem, manipulação de resultado são descobertos com frequência diária pelos combativos colegas da imprensa europeia e dos Estados Unidos.

O mais recente, você deve se lembrar, foi o de manipulação de resultados (match fixing, em inglês) no tênis. Uma notícia que parece não ter surpreendido aos tenistas, se levarmos em conta a reação dos astros. Federer, por exemplo, disse o óbvio quando colocou o match fixing no mesmo grau de periculosidade que o doping, mas rebateu quase que em tom de desafio: “Gostaria de ouvir os nomes [dos envolvidos]. Foi um jogador? Foi a equipe de apoio? Quem foi? Foi antes? Eram tenistas de simples ou de duplas? Em qual Grand Slam?”.

Bom, a rede de TV britânica BBC anunciou ter um relatório que incrimina pelo menos 16 tenistas, um deles vencedor de Grand Slam.

Já no atletismo, foi revelado, na segunda metade de 2015, o caso de ocultação sistemática de doping envolvendo estrelas da modalidade na Rússia. Eram campeões e campeãs olímpicas, donos de recordes mundiais, gente grande. Caso que só veio à tona porque um partícipe da fraude resolveu abrir o jogo para uma rede de TV na Alemanha. Hoje, vive escondido e com medo em algum lugar da Alemanha, uma vez que o escândalo respinga até no alto escalão do governo russo.

A Rússia, por seu turno, corre o risco de não participar do atletismo nos Jogos do Rio-2016. Até o antigo presidente da IAAF (sigla em inglês para Federação Internacional de Atletismo), o senegalês Lamine Diack, e seu filho, estão envolvidos. Recentemente, a Adidas anunciou a retirada do patrocínio milionário da entidade (cerca de R$ 123,6 milhões).

O mais curioso deste caso é que o delator foi totalmente esquecido pela IAAF. A entidade máxima do atletismo fala em limpar o esporte, promover mudanças no controle de dopagem, punir os culpados. Mas jamais fez menção de retribuir ao delator pela coragem de desmantelar os trapaceiros no atletismo russo.

Antes desses casos, contudo, veio a gênese de todas as falcatruas. Quando se fala em fraude, quadrilha e corrupção em esporte está cada vez mais difícil deixar de citar o futebol, a Fifa, a CBF, Conmebol, com todos os acontecimentos de maio de 2015 até hoje. A investigação do FBI, a CPI do Futebol no Senado, a prisão de dirigentes, o jogo de esconde-esconde da cartolagem brasileira…

São só três exemplos mais recentes de monstros que parasitavam e corroíam internamente algumas das modalidades mais populares do mundo. E eles só foram descortinados graças à apuração jornalística, com apoio dos órgãos fiscalizadores, quando já estavam tão grandes que não mais cabiam dentro deles.

E o Brasil?
O Brasil também tem seus mau exemplos.

Só para citar alguns casos mais recentes, basta lembrar as diversas irregularidades encontradas pela CGU (Controladoria Geral da União) na gestão Ary Graça à frente da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei). O caso, que quase provocou a perda de um patrocínio anual de R$ 70 milhões à confederação, foi revelado pelo jornalista Lúcio de Castro no site da ESPN Brasil em 2014 e 2015. O mesmo Castro também trouxe à luz no UOL Esporte, em novembro passado, as trapalhadas de Carlos Nunes, presidente da CBB (Confederação Brasileira de Basquete), na gestão de recursos públicos oriundos de patrocínio da Eletrobras.

Meu amigo e ex-companheiro de Correio Braziliense e UOL Esporte, José Cruz milita há décadas na cobertura da política esportiva em Brasília e coleciona casos de desonestidade com dinheiro público nas mais diversas modalidades, como tênis, taekwondo, ciclismo, esgrima…

É claro que há indícios de outras irregularidades, principalmente porque o esporte de alto rendimento é financiado pelo poder público. O “Relatório de Levantamento de Auditoria” do TCU (Tribunal de Contas da União), do final de 2015, relatado pelo ministro Augusto Nardes e aprovado em plenário, alerta que “há risco de desvio de recursos públicos destinados ao esporte”.

E por que tudo isso acontece? Porque o esporte tornou-se espetáculo, negócio milionário, e, no Brasil, a maior parte dos investimentos vem dos órgãos do governo que, por sua vez, não têm estrutura para o controle dos gastos, como alerta o próprio Tribunal de Contas.

Por isso é importante entender que esporte não é “só notícia boa”, como discursou o executivo da comunicação no lançamento da cobertura jornalística da sua empresa antes dos Jogos Olímpicos de Pequim-2008.

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CGU pede que confederação de basquete devolva dinheiro aos cofres públicos http://blogdobrito.blogosfera.uol.com.br/2016/01/12/cgu-pede-que-cartola-do-basquete-devolva-dinheiro-aos-cofres-publicos/ http://blogdobrito.blogosfera.uol.com.br/2016/01/12/cgu-pede-que-cartola-do-basquete-devolva-dinheiro-aos-cofres-publicos/#comments Tue, 12 Jan 2016 15:45:18 +0000 http://blogdobrito.blogosfera.uol.com.br/?p=609 A série de reportagens sobre o mau uso do dinheiro público por parte da CBB (Confederação Brasileira de Basquete), publicada no UOL pelo jornalista Lúcio de Castro provocou uma investigação por parte da CGU (Controladoria Geral da União).

O órgão do governo federal publicou um relatório de 119 páginas, no qual pede que Confederação Brasileira de Basquete devolva aos cofres públicos R$ 74.304,78 “pagos a título de passagens internacionais a pessoas não convocadas para a seleção masculina sub-19 de basketball”, apontou a controladoria. E que também “apresente e discrimine os comprovantes de despesas com hospedagens nas viagens internacionais realizadas” de acordo com os termos do convênio com o Ministério do Esporte.

Castro revelou, em novembro, uma vida de mordomias e alguns luxos do presidente Carlos Nunes e família. Cobertos em sua maior parte com verbas de origem pública, estão débitos de passagens para incontáveis viagens da mulher do dirigente, Clarice Mancuso Garbi.

A investigação da CGU concluiu que em um montante superior a R$ 18 milhões recebidos pela CBB do Ministério do Esporte, cerca de R$ 1 milhão pode representar fraude ao erário. A Controladoria também alertou que, apesar dos recursos cada vez maiores injetados na Confederação, a CBB só acumula dívidas, “implicando na malversação dos recursos públicos repassados à entidade”.

Entre as 37 irregularidades que a equipe da CGU encontrou estão a utilização de recursos do convênio para pagamento de despesas sem apresentação dos comprovantes; utilização de recursos para pagamento de despesas não previstas no convênio com Ministério do Esporte; pagamento de passagens aéreas e hospedagem a pessoas que não constavam da lista de atletas e da comissão técnica aprovados no Plano de Trabalho, entre outros.

As contas da CBB com a Eletrobras, sua antiga patrocinadora, não foram avaliadas pela CGU neste relatório.

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CBB monitora renovação contratual de Nenê para não perdê-lo nos Jogos-2016 http://blogdobrito.blogosfera.uol.com.br/2015/10/20/cbb-monitora-renovacao-contratual-de-nene-para-nao-perde-lo-nos-jogos-2016/ http://blogdobrito.blogosfera.uol.com.br/2015/10/20/cbb-monitora-renovacao-contratual-de-nene-para-nao-perde-lo-nos-jogos-2016/#comments Tue, 20 Oct 2015 12:30:29 +0000 http://blogdobrito.blogosfera.uol.com.br/?p=257 Atual contrato de Nenê com Wizards lhe rende R$ 50 mil anuais (Divulgação)

Atual contrato de Nenê com Wizards lhe rende R$ 50 mi anuais (Divulgação)

A CBB (Confederação Brasileira de Basquete) está monitorando o pivô Nenê, do Washington Wizards, na temporada 2015-2016. A entidade acompanha de perto a negociação da renovação contratual do atleta com a agremiação da capital dos Estados Unidos. O objetivo é não ser surpreendido às vésperas dos Jogos Olímpicos do Rio-2016 e não poder contar com o astro no evento em casa.

“Estamos monitorando a situação do Nenê, que vai estar sem contrato ao final da temporada. Conversamos semanalmente, se nao é com ele, é com o agente ou o responsável por ele, alguem que convive proximamente com o atleta. A expectativa é de que em maio, para que ele possa disputar a Olimpíada do Rio tranquilamente”, explicou Vanderlei Mazzuchini, diretor técnico da CBB.

O vínculo de três anos do Nenê com o Wizards se encerra, de fato, ao final do campeonato 2015-2016. O acordo lhe rende nada menos que US$ 13 milhões anuais (R$ 50 milhões). Pelo que indicou Vanderlei, ambas as partes (time e atleta) têm interesse na renovação. Nenê tem 32 anos.

Renovação de contrato costuma ser um dos maiores motivos alegados pelos jogadores da NBA para não se apresentar à seleção brasileira. É só lembrar que Tiago Splitter, até então assíduo frequentador da equipe nacional, não pôde comparecer no Pré-Mundial de 2013 e o Brasil teve uma participação vexatória. À época, Splitter negociava novos termos no acordo com o San Antonio Spurs. O mesmo houve com Leandrinho e também com Anderson Varejão, lá atrás, em 2007, quando desfalcou a seleção no Pan do Rio-2007.

Segundo Vanderlei, este problema dificilmente ocorrerá com a seleção masculina para os Jogos Olímpicos do Rio-2016. “Estabelecemos a seguinte rotina para as convocações da seleção: nos anos que não há competição maiores, como um Mundial ou Jogos Olímpicos, a gente abre mão dos atletas da NBA, até para ter uma relação amistosa tanto com os agentes dos atletas, com os atletas e principalmente com as equipes da NBA. Em 2016, não vamos ter problemas com ninguém justamente por esse acordo”, explicou o ex-jogador e hoje dirigente, durante sessão da Comissão de Esporte da Câmara dos Deputados, em Brasília, na semana passada.

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