Blog do Daniel Brito

Crise? Chineses esperam faturar R$ 100 mi com pelúcias e pins olímpicos

Daniel Brito

memorabilia

Mascote Vinícius pode custar de R$ 99 a R$ 149

A venda de artigos com motivos olímpicos, conhecido como memorabília olímpica, deve render cerca de R$ 100 milhões só no Brasil aos chineses. A Honav é gigante da indústria da China responsável pela confecção e distribuição de itens oficialmente licenciados com o tema dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio-2016, como pelúcias, pins, bonecos e réplicas de artigos.

“Seja qual for a situação do país durante o período até os Jogos Olímpicos, o fato é que haverá 206 delegações com atletas na cidade do Rio de Janeiro no ano que vem, e, junto com elas, famílias, torcedores, equipes de televisão, patrocinadores e todo o movimento olímpico. Só estes aí movimentarão bilhões no Rio”, disse ao blog Bruno Correa, gerente dos projetos de varejo da Honav.

Os mascotes são a grande fonte de renda da fabricante chinesa no Brasil. As primeiras cinco mil unidades de pelúcia dos mascotes Tom e Vinícius, lançados oficialmente em novembro último, foram vendidas rapidamente. Logo, foram comercializados outras 250 mil unidades, que estão à venda pela internet, nos pontos de venda oficial dos Jogos-2016 e em alguns aeroportos nacionais.

“A estimativa da Honav é de serem comercializados pelo menos 1 milhão de unidades de pins, divididos entre os seus 650 modelos diferentes. Quanto aos mascotes, a Honav possui uma estimativa inicial também de 1 milhão de unidades com capacidade de crescimento até 2,5 milhões até o fim dos Jogos”, explicou Correa, por email.

Os produtos são todos “Made in China” (fabricados na China), e só em mascotes serão mais de 10 modelos e outros 50 produtos relacionados aos personagens.

A Honav é tradicional na fabricação da memorabilia olímpica. Está há mais de 20 anos neste nicho e ergueu seu império no ciclo olímpico dos Jogos de Pequim-2008, dentro da casa deles. Os produtos do Rio-2016 já estão à venda no mercado chinês.