Astro olímpico dos EUA adotou como resolução para 2016 largar um vício
Daniel Brito
Era de se esperar que um astro olímpico da envergadura de Ryan Lochte estabelecesse como resolução de ano olímpico recém-iniciado a conquista de mais uma(s) medalha(s). Mas para quem já tem 11 pódios e muita confiança no que faz, é melhor estabelecer metas mais, digamos, complicadas.
Pois bem, Lochte, obviamente, não deixou de pensar em ouro olímpico, ainda mais no Rio-2016, mas ele deseja que neste ano consiga o que dificilmente teve êxito ao tentar: largar o vício de refrigerantes. O atleta, que fará 32 anos dois dias antes da abertura dos Jogos Olímpicos, declarou que tem problemas com a bebida e quer deixar de consumi-la neste ano.
“Eu tentei não tomar refrigerante, mas sempre fracasso no final do ano. Eu estava indo tão bem, não sei o que acontece. Outro dia, estava comendo uma pizza e morria de sede. Vi um refrigerante pertinho de mim e pensei: ‘Tudo bem, vou tomar’. E tomei. Este é meu ponto fraco: refrigerante”, confessou o nadador dono de quatro medalhas de ouro olímpicas a jornalista Aimee Berg, da ESPNW, dos Estados Unidos.
Lochte tem um histórico de alimentação pouco comum para atletas de altíssimo nível, como ele. Quando começou a despontar e bater de frente com Michael Phelps nos 200m medley em piscinas pelo mundo, costumava brincar dizendo que seu desempenho se devia à alimentação à base de fast food e muito refrigerante. Após o ouro no revezamento 4 x 200m medley e nos 200m costas em Pequim-2008, disse que fazia três refeições diárias no McDonald´s da Vila dos Atletas.
Mas, de uns anos para cá, decidiu balancear a dieta, e recentemente postou em sua conta no Twitter antes de um café da manhã “típico” do atleta. Na mesa, se via uma bandeja de massa, asas de frango, carne e 30 aspargos no molho.
Pelo menos não tomou refrigerante no café da manhã.