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Arquivo : Caveirão Olímpico

É guerra? Brasil compra seis mil pistolas e outras armas para a Rio-16
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Daniel Brito

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O Brasil está armando-se o quanto pode para receber os Jogos do Rio-2016, cuja cerimônia de abertura daqui a 100 dias, em 5 de agosto.. O Ministério da Justiça comprou seis mil pistolas Taurus .40 (ponto quarenta) modelo 840. Dois tipos de fuzis e um lote de outra pistola está em processo de aquisição por menor preço.

Foram contingenciados para a aquisição de todo esse armamento R$ 15 milhões para as .40 e outros R$ 25 milhões para o restante do arsenal.

É uma quantia inferior ao que foi gasto pelo governo na aquisição de armas não letais para ser utilizada durante a Copa do Mundo Fifa 2014, no Brasil. Em 2013 e 2014, foram desembolsados quase R$ 70 milhões para compra de espingardas de cartuchos elétricos, espuma de pimenta, bombas de efeito moral, granada de emissão lacrimogênea entre outros.

Um material voltado para conter as manifestações populares que à época tomavam conta das ruas das cidades sedes tanto da Copa das Confederações-2013 como do Mundial-14. Muito do que foi adquirido para o torneio de futebol poderá ser aproveitado para fazer a segurança dos Jogos Olímpicos-2016.

Para os Jogos Olímpicos, no entanto, os protestos contra a realização do evento são muito menores do que aqueles anti-Fifa e anti-Copa, e a segurança está muito empenhada em conter o terrorismo e a violência urbana contra turistas e participantes dos Jogos, daí a aquisição desse tipo de equipamentos. As demais armas a serem compradas pela União são 130 (cento e trinta) pistolas 9mm, 120 (cento e vinte) fuzis de assalto 5,56 mm e 26 (vinte e seis) fuzis de precisão semi- automático 308.  No

Em janeiro deste ano, o blog mostrou que o governo federal também lançou edital de valor máximo de R$ 2,7 milhões para compra de um veículo blindado antitumulto, que na linguagem das ruas é conhecido como “Caveirão”.
De acordo com a Força Nacional de Segurança, vinculada ao Ministério da Justiça, há uma diferença muito grande entre o total de profissionais da área mobilizados para o Rio-2016 em comparação com a Copa do Mundo. Em 2014, eram 1,8 mil pessoas fazendo a segurança, apenas pela Força Nacional, e nos Jogos Olímpicos serão de 9,6 mil pessoas.

Após o fim dos Jogos, parte do armamento será doado a unidades da Federação assim como servirá para repor o inventário da Força nacional.

Algumas informações desta nota foram encaminhadas pela por meio da Lei de Acesso à Informação do governo federal.

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Vem aí o “Caveirão” olímpico, que pode custar até R$ 2,7 milhões
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Daniel Brito

O nome oficial é veículo blindado antitumulto, mas na linguagem das ruas ele é conhecido como “Caveirão”. O Rio de Janeiro vai ganhar mais um modelo para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos-2016. Deve desembarcar até junho com o valor de até R$ 2,7 milhões.

O “Caveirão Olímpico” será resistente a disparos de diversos tipo de armas de fogo, além de contar com proteção contra artefatos explosivos, com capacidade para o transporte de três policiais totalmente equipados com até 200kg de equipamentos ou acessórios de uso coletivo. Há também um tanque de água com capacidade para armazenar 6 mil litros para utilização do jato alto do blindado com alcance superior a 10 metros. Dentro do veículo, há todo um sistema de monitoramento de vídeo controlado pelos policiais embarcados.

O termo de referência para a licitação já foi divulgado e publicado no Diário Oficial da União no último dia 5. A SESGE (Secretaria Extraordinária de Segurança Para Grandes Eventos), ligada ao Ministério da Justiça, informou via assessoria de imprensa, que adquiriu e repassou outros veículos blindados deste tipo aos Estados antes do Mundial de futebol da Fifa, em2014, e que poderão ser utilizados durante os Jogos do Rio-2016, na segurança das Cidades do Futebol, além daqueles que estão a cargo do governo do estado do Rio de Janeiro.

O Caveirão Olímpico, após os Jogos, ficará como legado para a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio. “Todas as decisões em relação a destinação do equipamento serão, portanto, do governo do Estado, que avaliará a forma em que este será mais útil para a segurança pública”, informou a assessoria da SESGE, em nota.

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