Banco do Brasil corta R$ 16 milhões da CBV em novo acordo de patrocínio
Daniel Brito
O Banco do Brasil renovou por mais quatro anos o contrato de patrocínio com a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei). O vínculo até após os Jogos de Tóquio-2020 terá o valor de R$ 218 milhões para a instituição financeira do governo federal.
Na média, isso representa R$ 54 milhões anuais no caixa da CBV. Ainda é o maior patrocínio do esporte olímpico nacional, porém, a confederação vai amargar uma queda de R$ 16 milhões por exercício em relação ao contrato que se encerra em 2016.
Até então, a parceria custava, em média, R$ 70 milhões ao banco. Em 2015, por exemplo, a CBV faturou R$ 72 milhões em patrocínios. No entanto, registrou um déficit de R$ 23 milhões no exercício. É uma diferença muito grande para o resultado do ano anterior (2014), que terminou superavitário em R$ 2,1 milhões.
O UOL Esporte havia publicado há dois meses que as estatais diminuiriam o investimento em esporte olímpico após o fim do ciclo olímpico do Rio-2016. No início deste mês, a ECT (Emprasa Brasileira de Correios e Telégrafos) renovou com a CBT (Confederação Brasileira de Tênis) por R$ 4 milhões, um valor 75% inferior ao contrato anterior.
Meu colega Guilherme Costa informou em outubro que o Banco do Brasil pagariam R$ 218 milhões à CBV para renovar por mais um ciclo olímpico, A confirmação do acordo saiu ´na edição da terça-feira, 27, do Diário Oficial da União.