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Arquivo : Tocha olímpica

Segurança da tocha no DF tem varredura antibomba na mata e veto a drone
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Daniel Brito

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(Divulgação: Roberto Castro/ME)

A chegada da chama olímpica e o revezamento da tocha em Brasília nesta terça-feira, 3, estão sendo classificados pelo GDF (Governo do Distrito Federal) como o maior esquema de segurança já montado na capital federal para um só dia. Serão cerca de 3,5 mil policiais civis, militares e bombeiros envolvidos na operação.

No plano de ação está incluído uma varredura de todos os locais pelos quais o revezamento passará. Um desses pontos é o Parque Nacional de Brasília, popularmente conhecido como Parque da Água Mineral. A área das piscinas naturais será fechada duas horas antes da passagem da tocha para a última averiguação antibomba.

Em parceria com agentes de segurança do governo federal, eles também farão varredura dentro da mata, no cerrado, local no qual a tocha será conduzido por cerca de 150 m, sem a presença do público. Nem a imprensa terá acesso a este trecho.

Outro veto do protocolo de segurança do revezamento é o uso de drones. A imprensa não poderá acompanhar o comboio de carro, apenas fotógrafos e cinegrafistas do Rio-2016 têm direito a fazer imagens frontais de dentro do cordão de segurança dos condutores da tocha. Por este motivo, algumas empresas de comunicação cogitaram utilizar drones para obter melhores imagens. A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal já anunciou o veto ao uso de drones durante o revezamento.

Em alguns pontos do percurso, como na Esplanada dos Ministério, Estádio Nacional Mané Garrincha, os helicópteros terão de ficar a 5 mil pés de altura (quase 1.5 mil metros). É mais uma medida de segurança. No trecho em que a tocha será conduzida no Lago Paranoá, em uma canoa havaiana, as embarcações da imprensa e do público em geral devem manter uma distância mínima de 200m.

Há pelo menos 15 dias, integrante do Bope (Batalhão de Operações Especiais da PM) já realiza ensaios nos principais pontos do revezamento. A tocha percorrerá 105km dentro do Distrito Federal.


Governo brasileiro vai pagar por iluminação em estádio grego
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Daniel Brito

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A tocha olímpica da Rio-16 percorre a Grécia desde 21 de abril (Roberto Castro/ME)

É de responsabilidade do governo brasileiro o custeio da iluminação do histórico estádio Panathinaikos, na Grécia, na noite desta quarta-feira, 27, para cerimônia de encerramento do revezamento da tocha olímpica na Grécia e entrega da chama ao Brasil.

O DOU (Diário Oficial da União) publicou em sua edição desta terça-feira, 26, o termo aditivo no valor de e R$ 23.136,79 (vinte e três mil cento e trinta e seis reais e setenta e nove centavos) para “custeio da iluminação do Estádio Panathinaikos, que estará aberto ao público para festejar a passagem da Chama Olímpica na noite de 27 de abril de 2016”.

De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério do Esporte, será uma iluminação especial para o Brasil. “O Governo Federal está realizando uma ação de iluminar o estádio em verde e amarelo. É uma demanda do Brasil. A ação (iluminação do estádio em verde e amarelo) ocorrerá nos dias 27 de abril e também no dia 4 de agosto, véspera da abertura dos Jogos Rio-2016”.

A tocha foi acessa pela primeira vez em 21 de abril, em Olympia. O revezamento percorreu seis ilhas gregas e diversos pontos históricos. Chegou a Atenas, capital do país, nesta terça-feira. Amanhã, antes de entrar no Panathinaikos, que foi sede da primeira edição dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, em 1896, passará pelo museu de Acrópolis.

A iluminação não é o único gasto do governo brasileiro no revezamento da tocha na Europa. Em 14 de abril, o DOU publicou a despesa de R$ 26.325,97 (vinte e seis mil, trezentos e vinte e cinco reais e noventa e sete centavos) para “acendimento da Tocha Olímpica na Grécia e posterior revezamento na Suíça / Genébra, com a participação do Senhor Ministro de Estado do Esporte [Ricardo Leyser] e comitiva, no período de 19 a 30 de abril de 2016”.


Distrito Federal estima gastar R$ 700 mil com tocha olímpica em um só dia
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Daniel Brito

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Enquanto a Rio-16 não começa, Mané Garrincha segue como garagem de ônibus (crédito: Daniel Brito/UOL)

Somente no dia 3 de maio, o GDF (Governo do Distrito Federal) vai organizar um estrutura que vai custar R$ 726 mil aos cofres da capital federal. Será nesta data que terá início o revezamento da tocha olímpica no Brasil. O fogo virá da Grécia, cuja cerimônia de acendimento ocorrerá na próxima semana, e desembarcará no país sede dos Jogos-2016 em Brasília.

O DODF (Diário Oficial do Distrito Federal) publicou nesta quinta-feira, 14, o valor da licitação para realizar o desembarque e o acendimento da tocha do Rio-2016. A previsão do pregão é de R$ 726 mil. Detalhe da publicação do Diário Oficial é que o evento olímpico será no terceiro dia de maio. Já o pregão eletrônico está previsto para ser realizado em 27 de maio, ou seja, quase um mês após a utilização dos serviços.

O Governo do Distrito Federal, que diz atravessar uma crise financeira herdada da gestão anterior, de Agnelo Queiróz, vai arcar com todas despesas do tipo sistema de som, estruturas metálicas, banheiros químicos, até passagens aéreas, alimentação e hospedagem dos participantes. As informações estão contidas no DODF.

Em novembro, nós mostramos aqui no blog que a situação financeira da capital da República é tão precária que o GDF pediu ao Comitê Organizador do Rio-2016 que fornecesse ambulâncias para atender atletas e torcedores durante os Jogos.

O GDF estipulou que os Jogos custarão no máximo R$ 25 milhões à administração local. O Estádio Nacional Mané Garrincha receberá os dois primeiros jogos da seleção brasileira masculina na primeira fase, em 4 de agosto, um dia antes da cerimônia de abertura, e o segundo em 7 de agosto.

O DF receberá dez jogos, sendo três do feminino.


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