Blog do Daniel Brito

Arquivo : Ministro George Hilton

Como votaram os deputados ligados ao futebol e a outros esportes
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Daniel Brito

A votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, encerrada nas primeiras horas desta segunda-feira, 18, contou com apoio dos parlamentares que tem ligações políticas com o esporte no país. Os
deputados federais que mantém ligações com a CBF se dividiram pela abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, como mostrou o meu companheiro de blog no UOL Esporte, Rodrigo Mattos. A confederação conta com nada menos que dois diretores e um vice-presidente na Câmara dos Deputados.

Outros parlamentares que compõem a “bancada do esporte” – que inclui não só o futebol, mas esportes olímpicos, paraolímpicos e até ex-ministros – optaram majoritariamente no “sim” ao impedimento da presidente.

Um dos líderes da bancada da bola e relator da abertura do processo de impeachment, Jovair Arantes (PTB-GO), como era de se esperar, foi a favor do afastamento de Dilma. Seguiram o entendimento do goiano os deputados Goulart (PSD-SP), que tem o apoio da “Gaviões da Fiel’, Darcísio Perondi (PMDB-RS), que já recebeu doações de campanha da CBF e irmão de um ex-vice da confederação, Afonso Hamm (PP-RS) e Washington Reis (PMDB-RJ), membros da bancada da bola.

Também votaram “sim” o presidente da CPI da Máfia do Futebol, recém-instalada na Câmara, Laudívio Carvalho (SD-MG), Jaime Martins (PSD-MG), dirigente do Guarani de Divinópolis, Arnaldo Faria de Sá, ex-presidente da Portuguesa, Otávio Leite (PSDB-RJ), que, em 2015, relatou a MP do Futebol, Sílvio Torres (PSDB-SP), relator da CPI CBF/Nike, o ex-goleiro Danrlei (PSD-RS), Rogério Marinho (PSDB-RN), dirigente do ABC de Natal, Deley (PTB-RJ), o ex-armador do Fluminense, Sérgio Zveiter (PMDB-RJ), ex-presidente do STJD da CBF, e Evandro Rogério Roman (PSD-PR), ex-árbitro de futebol.

Ex-ministros dizem “não”
Pela rejeição ao processo de impeachment manifestaram-se o presidente da Federação Amapaense de Futebol, Roberto Góes (PDT-AP), José Rocha (PR-BA), cartola do Vitória da Bahia e recebedor de doações declaradas de campanha eleitoral da CBF, e Andres Sanchez (PT-SP), partidário da presidente Dilma e ex-presidente do Corinthians.

Os ex-ministros do Esporte Orlando Silva (PCdoB-SP) e George Hilton (PROS-MG) votaram “não”. O ex-judoca João Derly (Rede-RS) votou “sim”, assim como Márcio Marinho (PRB-BA), presidente da Comissão de Esporte da Câmara. Manifestação idêntica à de Mara Gabrilli (PSDB-SP), que mantém projetos voltados para desporto paraolímpico.


Ex-ministro podia não ser chegado ao esporte, mas se divertiu para valer
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Daniel Brito

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Havia sete meses que George Hilton caíra de paraquedas no Ministério do Esporte. Na cerimônia de entrega de medalhas dos Jogos Pan-Americanos de Toronto-2015, ele subiu ao degrau mais alto do pódio para entregar o ouro ao judoca brasileiro Charles Chibana. Mal percebeu a grande heresia que cometera, ou na linguagem das ruas, uma tremenda gafe.

Quem é do esporte sabe: pódio é solo sagrado, só os atletas premiados podem pisar nele.

Com o gesto, George Hilton apenas confirmou o que deixara avisado no dia de sua posse, ainda na primeira semana de janeiro de 2015: “Posso não entender de esporte, mas entendo de gente”.

O destino reservou a Semana Santa para que o pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, egresso do PRB e hoje no PROS, fosse ejetado do cargo de ministro do Esporte.

Hilton vai-se da Esplanada com um inventário raso para o Esporte, com poucos programas de autoria própria. Foi beneficiado pelo trabalho feito na gestão anterior, de Aldo Rebelo, hoje na Defesa. Mas ocupou o quadro de secretários do segundo escalão com antigos correligionários do PRB, partido que ele trocou para permanecer no cargo. O que não ocorreu. E os secretários permanecem, sem perspectiva de sair.

Pode orgulhar-se, contudo, de ter passado alguns dos 15 meses mais divertidos da sua vida.

Se não, vejamos:

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PRB se reaproxima de Dilma e derruba ministro do Esporte
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Daniel Brito

O deputado federal George Hilton (PROS-MG) deixou o cargo de ministro do Esporte na manhã desta quarta-feira, 23. George Hilton estava no cargo desde janeiro de 2015, em substituição a Aldo Rebelo. Ele é deputado federal e deve retornar à Câmara dos Deputados, agora pelo PROS.

Uma reviravolta política nos últimos dias selou o destino de Hilton.

Tudo por conta da reaproximação do PRB, antigo partido e Geroge Hilton, com o Palácio do Planalto. Há 10 dias, o presidente da legenda publicou um artigo na Folha de S.Paulo em favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ao longo da semana anterior, o PRB deixou clara a resolução de que todos os membros do partido com cargos no governo federal pedissem exoneração.

Pressionou Hilton repetidas vezes, que, em vez de atender ao partido, trocou de legenda. Deixou o PRB, pelo qual havia sido reeleito deputado federal por Minas Gerais, em 2014, e filiou-se ao PROS.

Porém, Dilma e PRB se reaproximaram. Na tarde de ontem, o presidente do PRB, Marcos Pereira, selaram um acordo de paz e cooperação. Pereira pediu o ministério de volta, e no início da noite de ontem, a saída de George Hilton do cargo estava consumada.

Ele teria um evento no Rio de Janeiro com o ministro da Cultura, Juca Ferreira, nesta quarta-feira, 23, mas já não participará mais.

Ricardo Leyser, secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, remanescente do PC do B na pasta, assume interinamente. Resta saber se o PRB indicará um substituto para a vaga deixada por George Hilton. Os secretários do segundo escalão do Ministério do Esporte, membros do PRB, também devem continuar no cargo.

*ATUALIZAÇÃO: Em nota divulgada na quarta-feira, 23, o PRB negou que tenha retornado à base de apoio da presidente Dilma e mudou o tom do discurso. Em vez de ser pró-impeachment, como no artigo da Folha de S.Paulo de 11 de março, defende uma postura “independente” dos parlamentares do partido. Não informou, contudo, se os secretários vão pedir para deixar os cargos no ministério do Esporte.


Número 2 do Esporte diz que sai, mas só com exoneração de Dilma
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Daniel Brito

Marcos Jorge

Marcos Jorge assumiu a secretaria executiva do Ministério em novembro, após trapalhada do Planalto (divulgação)

O secretário-executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge de Lima (PRB-RR), anunciou que vai seguir a resolução do partido e deixar o posto, o segundo na hierarquia do Poder Executivo na Esplanada. Mas não fará de forma espontânea, só quando a presidente Dilma Rousseff exonerá-lo.

“Continuo dando expediente normalmente no Ministério do Esporte, até uma decisão do governo quanto à possível transição. Estamos na véspera das Olimpíadas. Seria irresponsável abandonar o cargo antes de alguém assumi-lo”, revelou à repórter Jessica Laurie do jornal Folha de Boa Vista, da capital roraimense.

O PRB desembarcou do governo Dilma na semana passada, quando o presidente do partido, Marcos Pereira, anunciou publicamente o apoio ao impeachment da presidente da República. A legenda soltou comunicado informando que o ministro do Esporte, George Hilton, havia colocado o cargo à disposição, o que acabou se mostrando falso, porque o titular da pasta pulou do PRB, ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, para o PROS, e foi mantido – até agora.

Mas Marcos Jorge é presidente do diretório estadual do PRB em Roraima e o cargo no Esporte caiu no seu colo em novembro do ano passado, quando saiu do Palácio Planalto a exoneração, quase que de surpresa, do então secretário-executivo, Ricardo Leyser, atualmente secretário de Alto Rendimento.

Sem vínculo com esporte, teve de ser apresentado a dirigentes e até a atletas de renome, com quem jamais havia lidado. Evitou holofotes e, em silêncio, desengavetou projetos para seu Estado. Como os cerca de R$ 14 milhões para o Parque Anauá, em Boa Vista. Dos quais, R$ 5 milhões eram de emenda parlamentar do deputado federal e seu amigo Jonathan de Jesus (PRB-RR). Outros R$ 9 milhões para “Preparação de atletas e capacitação de recursos humanos para o esporte de alto rendimento”.

O Ministério do Esporte informou, via assessoria de imprensa, que não houve direcionamento político do investimento em Roraima e informou que os recursos são destinados a todas as unidades da federação. “No final de 2015, foram aprovados os projetos de Roraima e Bahia, Estados que ainda não haviam sido contemplados no programa da Rede Nacional de Atletismo”, explicou a pasta.

Já neste ano, Marcos Jorge ainda liberou quase R$ 1 milhão para a reforma da “Vila Olímpica Roberto Marinho” também em Boa Vista.

A fartura de dinheiro contrasta com um Estado que não tem tradição na formação de atletas. No Pan-Americano de Toronto, no ano passado, por exemplo, apenas um representante de Roraima estava na delegação nacional: Luiz Altamir, da natação, radicado no Ceará.

Agora, o secretário que não conhecia os atletas espera a assinatura de Dilma para deixar o cargo que assumiu em novembro. Com ele, outros membros do PRB levados por George Hilton ao Ministério do Esporte esperam a determinação da presidente Dilma para desembarcar: o secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), Carlos Geraldo (PRB-PE), além de Rogério Hamam (PRB-SP), secretário Nacional de Futebol.

Sem os correligionários de até então, George Hilton terá de montar nova equipe no segundo escalão a quase quatro meses para os Jogos Olímpicos do Rio-2016. Resta saber se no seu novo partido, o PROS, tem quadros capacitados para tamanha responsabilidade.


O curioso caso de George Hilton, o ainda ministro do Esporte
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Daniel Brito

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George Hilton: um ministro cujo próprio partido desaprova o governo do qual faz parte (Folhapress)

George Hilton ainda é o ministro de um dos orçamentos mais volumosos da Esplanada dos Ministérios, mas seu partido, o PRB, já desembarcou da base de apoio da presidente Dilma Rousseff no Congresso Nacional.

A queda de Hilton do cargo de ministro do Esporte até já foi noticiada na imprensa. Em uma nota coberta, o Jornal Nacional da TV Globo de quarta-feira, 16, anunciou que o PRB entregara todos os cargos na esfera federal de volta à presidente, inclusive o Ministério do Esporte. Jornais e sites também publicaram a informação.

Na manhã do dia seguinte, a quinta-feira, 17, na abertura da cerimônia de posse de Lula como Ministro Chefe da Casa Civil, no Palácio do Planalto, Dilma saudou publicamente a todos os ministros presentes, entre os quais Hilton. Ele fazia planos de encontrar-se com a presidente após a cerimônia. Faltou combinar com a Justiça Federal, cuja 4ª Vara (do Distrito Federal) expediu liminar suspendendo a posse de Lula.

Ficou impossível falar sobre o Ministério do Esporte com Dilma após este episódio na tarde de ontem.

Hilton, então, voltou para seu gabinete no Bloco A da Esplanada dos Ministério e deu expediente até as 19h. Havia a expectativa de encaixar um horário na agenda de Dilma ainda ontem. Ele quer continuar no cargo. Vislumbra voos mais altos na política, quem sabe uma candidatura ao Senado em 2018.

Mas o PRB defende o impeachment de Dilma Rousseff, conforme artigo na Folha de S.Paulo, da sexta-feira passada, 11, de autoria de Marcos Pereira, presidente da legenda. Hilton foi chamado a se explicar ao Planalto.

E em nota oficial à imprensa, defendeu o governo Dilma, elencou o que ele considerou ser conquistas desta gestão e encerrou dizendo: “O ministro George Hilton defende que na democracia temos o direito de divergir e não concordar com um modelo de gestão, mas temos o dever de reconhecer os avanços e contribuir com propostas que permitam a construção de soluções para o nosso país”.

E agora, uma pasta cujo orçamento anual bate na casa de R$ 1,3 bilhão, e tem a responsabilidade de financiar obras dos Jogos do Rio-2016, além da preparação dos atletas nacionais que competirão em agosto, está em uma encruzilhada política. Um ministro cujo próprio partido desaprova o governo do qual faz parte, e um governo em busca de apoio no Congresso Nacional para derrubar o processo de impeachment.

Se permanecer no cargo, Hilton terá a missão de trazer o PRB, ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, de volta à base governista, afinal são 21 deputados federais na legenda. Caso contrário, nã fará sentido ao governo mantê-lo como ministro.


Brasília está em chamas, mas Dilma ainda precisa tratar sobre doping*
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Daniel Brito

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Laboratório preparada para os Jogos-16 pode ficar sem uso (divulgação)

*Atualizada às 12h30

É, no mínimo, curioso que uma operação chamada Lava Jato tenha incendiado Brasília nos últimos dias. E que, em meio às chamas da destruição, haja um decreto em cima da mesa da presidente Dilma Rousseff, à espera de assinatura, que pode livrar o Brasil de um vexame internacional na esfera esportiva.

Encerra-se amanhã, sexta-feira, 18, o prazo dado pela Wada (sigla em inglês para Agência Mundial Anti-doping) para que o país regularize sua legislação esportiva e canalize em um único tribunal todos os julgamentos de casos de doping no Brasil. Ou faz isso, ou é descredenciado pela Wada.

O Brasil sabe dessa condição desde novembro último. O melhor cenário seria apresentar uma proposta de emenda constitucional na Câmara dos Deputados, em Brasília, e fazê-la vencer todos os trâmites no legislativo. Mas o calendário pesou contra. Primeiro, porque o Congresso Nacional está em ebulição sob a gestão Eduardo Cunha (PMDB-RJ), réu da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal). Depois, dezembro só houve expediente na primeira quinzena, e em ritmo lento, janeiro e início de fevereiro houve o recesso parlamentar. Da segunda quinzena de fevereiro até este dia 18 de março não haveria tempo hábil para debater e aprovar uma PEC na Câmara no cenário atual.

Entraram em cena Casa Civil e AGU (Advocacia Geral da União). Entendeu-se, portanto, que era melhor um decreto presidencial. No início de março foi divulgado que algum dia entre 15 e 18 de março a presidente Dilma assinaria o decreto.

Nele, os casos de doping que hoje são julgados nos tribunais de cada confederação esportiva iriam direto para uma espécie de STF do doping, com a diferença de ser a primeira e única instância nos julgamentos no país. Cairia de 60 para 21 dias o limite para julgamento de sanções disciplinares, em consonância com regulamentação da Wada de 2013.

Como se vê, Brasília está em chamas. A presidente envolta em crise que parece longe do fim. Nem mesmo o ministro do Esporte, George Hilton (PRB-MG), sabe até que dia (ou melhor, até que horas) vai ter o direito de ocupar a sala que utiliza no alto do Bloco A da Esplanada dos Ministérios. Na ABCD (Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem) há um otimismo insofismável quanto à assinatura, apesar da conjuntura. Até porque, é tudo o que o Brasil precisa para levar à Wada: a assinatura e não a instalação imediata do tal STF do doping.

Mas se o decreto não sair até sexta-feira, o Brasil perde o credenciamento da Wada no ano dos Jogos Olímpicos no país. Não que isto já não tenha ocorrido. Em 2014, a Copa do Mundo Fifa foi realizada sem o credenciamento do país para analisar exames antidopagem. A diferença é que agora, o Brasil tem um laboratório de controle de doping novinho, no qual foram empreendidos quase R$ 190 milhões pensando nos Jogos-2016. E sem o decreto presidencial, sem a assinatura em meio ao caos, este laboratório ficará sem uso durante a Rio-2016.

Amanhã é o último dia.

Atualização: Foi publicado na edição desta quinta-feira, 17, no Diário Oficial da União a portaria que cria o Código Brasileiro Antidopagem, em que estabelece normas e diretrizes para o controle de dopagem no país. O Tribunal Antidopagem é citado na portaria, mas sua criação ainda não foi oficializada, que é esperada para ainda esta quinta-feira, 17. “Hoje uma edição extra do Diário Oficial completa o conjunto de medidas que atendem todas as exigências da Wada-AMA. Portanto, o Brasil manterá a sua conformidade com o Código Mundial Antidopagem. Hoje foi dado um enorme passo na luta contra a dopagem no esporte no Brasil e fica assegurado o LBCD (Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem) como o laboratório dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016”, afirmou o secretário nacional para a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Maurco Aurelio Klein.


Gripada, Dilma evita imprensa e atletas em homenagem no Palácio do Planalto
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Daniel Brito

Em meio ao noticiário da prisão do líder do governo no Senado, Delcídio Amaral, a presidente Dilma Rousseff mudou a programação para receber a seleção brasileira feminina de handebol, na manhã desta quarta-feira, 25.

O evento seria no Salão Nobre do Palácio do Planalto, espaço amplo em que costumeiramente promove homenagens a atletas, mas transferiu a solenidade para a sala de audiências do Palácio, muito menor, no terceiro andar. Assim, a imprensa não teve acesso ao encontro, nem os cinegrafistas puderam fazer imagens. Apenas os fotógrafos tiveram um momento para registrar a reunião. “Como era muita gente, fizemos em um sala menor, para dimensionar com a quantidade. Ela [presidente Dilma Rousseff] queria um momento mais próximo com as meninas”, justificou George Hilton

Segundo relato das jogadoras, a presidente parecia tranquila e descontraída. Três atletas contaram que Dilma Rousseff cumprimentou a todas com beijo no rosto mas, em seguida, desculpou-se e disse que se afastaria das atletas para não transmitir o vírus às atletas. Em dezembro, elas defendem o título mundial em campeonato na Dinamarca. Mas não teria dado a gripe como justificativa para encurtar o encontro, que durou menos de uma hora.

Mas, ainda segundo relatos, ela não aparentava abatimento ou nem mesmo uma simples corisa que poderia ser um indicativo de um resfriado.
A capitã da seleção, Dara, deu uma camisa da equipe autografada pelas jogadoras e agradeceu ao apoio do Banco do Brasil e Correios à modalidade.

O presidente da CBHand (Confederação Brasileira de Handebol), Manoel Luiz Oliveira, pediu em seu discurso para que o patrocínio da confederação com o Banco do Brasil fosse prorrogado por mais um ano. “E ela [Dilma] atendeu prontamente em sua fala, pedindo ao Banco para que fosse estendido o apoio ao handebol”, relatou o cartola.

A seleção feminina de handebol está em Brasilia para disputar um torneio amistoso preparatório para o Mundial da modalidade, de 5 a 20 de dezembro, na Dinamarca.


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